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Postado Por : Dom Ruiz sábado, 28 de setembro de 2013

CRIME EM SÃO PAULO


Uma moradora de rua foi apedrejada até a morte por menores de idade na zona leste de São Paulo, na semana passada. As informações são da Rede Bandeirantes.
Ela morava sob o viaduto Jacu-Pêssego, no bairro de São Miguel Paulista, Zona Leste de SP. Segundo moradores do bairro, Dadá, como era conhecida, tentou defender os cachorros que ficavam com ela e sempre eram vítimas de agressão.  Os meninos costumavam passar pelo viaduto e atirar pedras contra os animais, que eram a verdadeira paixão de Dadá. No dia do crime, a vítima ainda tentou correr atrás dos agressores e acabou sendo apedrejada na cabeça até a morte.
caes de moradora CRIME EM SÃO PAULO  Uma moradora de rua foi apedrejada até a morte por menores de idade na zona leste de São Paulo, na semana passada. As informações são da Rede Bandeirantes.  Ela morava sob o viaduto Jacu-Pêssego, no bairro de São Miguel Paulista, Zona Leste de SP. Segundo moradores do bairro, Dadá, como era conhecida, tentou defender os cachorros que ficavam com ela e sempre eram vítimas de agressão.  Os meninos costumavam passar pelo viaduto e atirar pedras contra os animais, que eram a verdadeira paixão de Dadá. No dia do crime, a vítima ainda tentou correr atrás dos agressores e acabou sendo apedrejada na cabeça até a morte.  caes de moradora Cães que ficaram abandonados após sua tutora defendê-los até a morte. (Foto: captura de vídeo / Band)  Os menores que a agrediram tinham idade entre 9 e 14 anos. Eles foram ouvidos pela polícia e depois liberados.  Os quatro cães que ficaram sem sua tutora já foram resgatados por protetores da ONG Apasfa e encaminhados ao veterinário. Estavam todos muito debilitados, com sarna negra e fraturas. Apesar do sofrimento pelos quais passaram, mostraram-se dóceis e carinhosos.  A violência chegou a tal nível de banalização que se tornou comum ver absurdos como crianças cometendo crimes que seriam bárbaros se praticados até por adultos. É um caso que mostra o quanto é perceptível a falta de sensibilização com a dor alheia, o sofrimento de alguém que era com frequência agredida publicamente junto com seus animais e que acabou sendo morta por não haver ninguém que lhe estendesse uma mão, oferecesse uma ajuda.  Que Dadá não seja esquecida, que sua luta pela vida seja um exemplo de compaixão e solidariedade a ser seguido. Que todos os olhos sejam menos indiferentes e mais compassivos.
Cães que ficaram abandonados após sua tutora defendê-los até a morte. (Foto: captura de vídeo / Band)

Os menores que a agrediram tinham idade entre 9 e 14 anos. Eles foram ouvidos pela polícia e depois liberados.
Os quatro cães que ficaram sem sua tutora já foram resgatados por protetores da ONG Apasfa e encaminhados ao veterinário. Estavam todos muito debilitados, com sarna negra e fraturas. Apesar do sofrimento pelos quais passaram, mostraram-se dóceis e carinhosos.
A violência chegou a tal nível de banalização que se tornou comum ver absurdos como crianças cometendo crimes que seriam bárbaros se praticados até por adultos. É um caso que mostra o quanto é perceptível a falta de sensibilização com a dor alheia, o sofrimento de alguém que era com frequência agredida publicamente junto com seus animais e que acabou sendo morta por não haver ninguém que lhe estendesse uma mão, oferecesse uma ajuda.
Que Dadá não seja esquecida, que sua luta pela vida seja um exemplo de compaixão e solidariedade a ser seguido. Que todos os olhos sejam menos indiferentes e mais compassivos.

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